Vivemos na hora da pós verdade, onde os fatos não importam mais, substituídos pelas crenças resultantes de informações, várias delas falsas, vindas de fontes consideradas confiáveis. Como o ser humano, orgulhoso por essência, trata opinião como patrimônio, o que acaba valendo é o que se crê e não o que existe de fato.
Scarlett Johansson, a mulher mais admirada e desejada pela maioria dos homens - nós aqui também gostamos dela, mas sem o fanatismo cego de muitos fãs - virou objeto de uma polêmica que tem muito a ver com o negócio de pós verdade, dos fatos versus aquilo que a gente acredita e defende.
Anos atrás, quando começou a ser famosa, após uma carreira iniciada no fim da infância, Scarlett chamou a atenção pelos seios perfeitos, mostrados através de admiráveis decotes generosos em vários eventos pelo mundo. Seios que combinavam com suas maravilhosas curvas em seu corpo todo.
Mas posteriormente, Scarlett deixou de mostrar toda aquela fartura e ao aceitar fazer uma cena de nudez em um filme, surpreendeu por seios murchos e totalmente diferentes da fartura mostrada toda vez em que aparecia. A pergunta inevitavelmente apareceu: teria ela reduzido seus seios?
Informações oficiais alegam que não, mas estamos em dúvidas. Ou seria aqueles decotões do passado uma farsa e que ela sempre teve seios pequenos e murchos, apertando de forma asfixiante para que os seios parecessem maiores? Até alguém aparecer para confirmar se ela reduziu ou não, vamos acreditar que ela reduziu sim e não quer dizer publicamente para não arruinar contratos.
Mesmo assim, muitos fãs preferem continuar acreditando que ela tem seios enormes, mesmo com os fatos mostrando que os seios dela não são nada fartos. A fantasia sexual construída em torno dela, segundo muitos fãs, não deve acabar e a crença no fato dela ser peituda deve ser mantida para que essa fantasia não pudesse ser destruída.
Afinal, o que importa aos fãs mais fanáticos - nós não estamos nessa - é manter os sonhos acessos, mesmo não condizentes com os fatos reais. Até porque quando fãs se empenham em idolatrar as suas musas, munidos de suas fantasias, o que menos importa é a realidade.
Para ilustrar o que estamos dizendo, vejam a aparição de Scarlett em diferentes edições do mesmo Globo de Ouro: a edição deste ano (2020) e a de 2006, celebrada até hoje.
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